Perguntas e Respostas sobre o Absolutismo na Inglaterra

Oct 13, 2025 by pynkocean.com 9 views

Introdução

O absolutismo é um conceito político que se refere a um sistema de governo em que o poder é concentrado em uma única pessoa, geralmente um monarca, que detém o controle absoluto sobre o Estado. Embora o absolutismo seja mais comumente associado à Europa continental, especialmente à França e à Espanha, ele também teve uma presença significativa na Inglaterra. Neste artigo, vamos explorar a história do absolutismo na Inglaterra e como ele se desenvolveu ao longo do tempo.

O Absolutismo na Inglaterra: Uma Breve História

A Inglaterra foi um dos primeiros países a adotar o sistema de governo monárquico, com a Coroa sendo a instituição mais poderosa do país. No entanto, ao longo do tempo, o poder da Coroa foi gradualmente limitado por meio de leis e instituições que garantiam a proteção dos direitos dos súditos. O absolutismo na Inglaterra foi mais uma evolução do que uma revolução, com a Coroa continuando a exercer um controle significativo sobre o país.

A Era Tudor: O Absolutismo nas Origens

A Era Tudor, que abrangeu o reinado de Henrique VIII (1509-1547) e sua filha, Maria I (1553-1558), foi um período de grande mudança na Inglaterra. Henrique VIII, conhecido por suas políticas religiosas e sua disputa com a Igreja Católica, estabeleceu a Igreja da Inglaterra, que se tornou a igreja oficial do país. Além disso, ele também estabeleceu a autoridade da Coroa sobre a Igreja, o que foi um passo importante para o absolutismo.

A Era Stuart: O Absolutismo em Chefe

A Era Stuart, que abrangeu o reinado de Jaime I (1603-1625) e seu filho, Carlos I (1625-1649), foi um período de grande tensão na Inglaterra. Jaime I, que era um monarca absolutista, tentou estabelecer a autoridade da Coroa sobre o Parlamento, o que levou a uma série de conflitos. Carlos I, que era um monarca ainda mais absolutista, tentou impor sua vontade sobre o Parlamento, o que levou a uma guerra civil.

A Guerra Civil Inglesa: O Fim do Absolutismo

A Guerra Civil Inglesa, que ocorreu entre 1642 e 1651, foi um conflito que opôs os realistas, que apoiavam a Coroa, e os parlamentaristas, que apoiavam o Parlamento. A guerra terminou com a derrota dos realistas e a execução de Carlos I. O Parlamento, que havia sido estabelecido como uma instituição poderosa, se tornou o centro do poder na Inglaterra.

O Absolutismo na Inglaterra: Conclusão

O absolutismo na Inglaterra foi um sistema de governo que se desenvolveu ao longo do tempo. Embora tenha sido mais comum na Europa continental, ele também teve uma presença significativa na Inglaterra. A Era Tudor e a Era Stuart foram períodos de grande mudança na Inglaterra, com a Coroa exercendo um controle significativo sobre o país. A Guerra Civil Inglesa foi um conflito que levou ao fim do absolutismo na Inglaterra e ao estabelecimento do Parlamento como a instituição mais poderosa do país.

Referências

Brewer, J. (1990). The Sinews of Power: War, Money and the English State, 1688-1783. Routledge.
Coward, B. (2003). The Stuart Age: England, 1603-1714. Longman.
Hill, C. (1972). God's Englishman: Oliver Cromwell and the English Revolution. Penguin Books.
Morrill, J. (1993). The English Civil War. Routledge.

Palavras-chave

Absolutismo
Inglaterra
História
Política
Monarquia
Parlamento
Guerra Civil Inglesa
Perguntas e Respostas sobre o Absolutismo na Inglaterra =====================================================

Q: O que é o absolutismo?

A: O absolutismo é um sistema de governo em que o poder é concentrado em uma única pessoa, geralmente um monarca, que detém o controle absoluto sobre o Estado.

Q: Quais foram os principais períodos de absolutismo na Inglaterra?

A: Os principais períodos de absolutismo na Inglaterra foram a Era Tudor (1509-1558) e a Era Stuart (1603-1714).

Q: Quem foi o monarca que estabeleceu a Igreja da Inglaterra?

A: Henrique VIII foi o monarca que estabeleceu a Igreja da Inglaterra em 1534.

Q: Qual foi o conflito que levou ao fim do absolutismo na Inglaterra?

A: A Guerra Civil Inglesa (1642-1651) foi o conflito que levou ao fim do absolutismo na Inglaterra.

Q: Quem foi o monarca que foi executado durante a Guerra Civil Inglesa?

A: Carlos I foi o monarca que foi executado durante a Guerra Civil Inglesa em 1649.

Q: Quais foram as consequências do fim do absolutismo na Inglaterra?

A: As consequências do fim do absolutismo na Inglaterra foram a estabelecimento do Parlamento como a instituição mais poderosa do país e a limitação do poder da Coroa.

Q: Quais foram os principais líderes da Guerra Civil Inglesa?

A: Os principais líderes da Guerra Civil Inglesa foram Oliver Cromwell e o Parlamento.

Q: Quais foram as causas da Guerra Civil Inglesa?

A: As causas da Guerra Civil Inglesa foram a disputa entre a Coroa e o Parlamento sobre o poder e a autoridade.

Q: Quais foram as consequências da Guerra Civil Inglesa para a Inglaterra?

A: As consequências da Guerra Civil Inglesa para a Inglaterra foram a estabelecimento de uma república e a limitação do poder da Coroa.

Q: Quais foram os principais efeitos do absolutismo na Inglaterra?

A: Os principais efeitos do absolutismo na Inglaterra foram a concentração do poder na Coroa e a limitação dos direitos dos súditos.

Q: Quais foram as principais instituições que se opuseram ao absolutismo na Inglaterra?

A: As principais instituições que se opuseram ao absolutismo na Inglaterra foram o Parlamento e a Igreja da Inglaterra.

Q: Quais foram as principais conquistas do absolutismo na Inglaterra?

A: As principais conquistas do absolutismo na Inglaterra foram a estabelecimento da Igreja da Inglaterra e a concentração do poder na Coroa.

Q: Quais foram as principais críticas ao absolutismo na Inglaterra?

A: As principais críticas ao absolutismo na Inglaterra foram a limitação dos direitos dos súditos e a concentração do poder na Coroa.

Q: Quais foram as principais consequências do fim do absolutismo na Inglaterra?

A: As principais consequências do fim do absolutismo na Inglaterra foram a estabelecimento do Parlamento como a instituição mais poderosa do país e a limitação do poder da Coroa.